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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Jovens se mobilizam para ajudar quem precisam de transplante de medula com urgência

Bom Dia Brasil - Jovens se mobilizam para ajudar quem precisam de transplante de medula com urgência

Jovens se mobilizam para ajudar quem precisam de transplante de medula com urgência

No Rio de Janeiros, estudantes de uma universidade estão em campanha. Querem ajudar um amigo. Acabaram chamando a atenção para um problema do Brasil inteiro. Há mais de mil pacientes na fila do transplante de medula óssea.

Oliver Kligerman é um jovem estudante de medicina de 21 anos que descobriu, quando se cortou fazendo barba há menos de um mês, que sofre de uma doença grave, aplasia medular, e precisa com urgência de um transplante de medula.

O drama do estudante Oliver Kligerman não é um caso isolado. Hoje, existem 1,3 mil brasileiros que aguardam na fila por um transplante de medula óssea. Como apenas um em cada quatro consegue um doador dentro da própria família, geralmente um irmão, a imensa maioria depende mesmo de um doador voluntário.

É o caso de Oliver, que não tem irmãos. Os colegas da faculdade de medicina começaram uma campanha para conseguir doadores de medula. Em um dia, foram mais de mil.


“Fizemos a divulgação rápida e a adesão foi maravilhosa”, comemora a colega de curso Barbara Ferreira.

Todos os jovens amigos de Oliver fazem parte agora do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea que já tem 1,6 milhão inscritos. No mundo inteiro ficamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha.

Parece muito, mas não é bem assim. A chance de um doador ser compatível é de apenas uma para cada 100 mil. Além disso, existe uma grande concentração em apenas quatro estados: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pacientes de outras regiões ainda têm muita dificuldade para encontrar um doador no Brasil.

“É importante que direcionemos as campanhas buscando atender a toda característica da população brasileira e não ficar repetindo a mesma característica, em uma mesma região”, diz o coordenador do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, Luiz Bouzas.

O pai do estudante Oliver entrou na campanha para tentar ajudar também outras pessoas que precisam de um transplante.

“O cadastramento é uma coisa muito simples: é retirar 4 mililitros de sangue, menos do que um exame normal e, caso haja compatibilidade, a doação de medula é um procedimento em que a pessoa não perde nada. A medula se recompõe rapidamente em 15 dias. A pessoa pode doar novamente, quantas vezes forem necessárias. É uma coisa que não afeta em nada a vida de quem está doando”, explica Alberto Kligerman.


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